Crianças não se fazem em pauladas, não se criam com maldade; se tornam seres vindo a vida ao nascer, crescer nos braços do amor, viver em meio de um amor.
Como uma flor, desabrochou a primavera mais linda, a terra se enche de vida, as guerras de vez esquecidas, meninas transformando tudo em caricias, meninos fazendo do mundo única energia. Na união dos grupos em briga ter certeza de que para sempre cicatrizou a ferida, dos ódios só ficaram as amarguras, escuras criaturas que se negarem a seguir essa linha, a mesma estreita trilha que levou os selvagens a mortandade, a aniquilidade.
Não se espante com os donos da realidade, senhores de falsa sinceridade, construtores dos moldes humanos, precursores da morte instântanea; pois eles não terão tempo de gastar suas fortunas, modificar suas figuras, terão por maior sorte o nosso esquecimento, em um momento de paz deixemos de lado as mascaras dessa sociedade, magoas não permitem mais nada, não transmitem mais nada.
SAO 31.dez.1986
antigas coisas avulsas, escritas em papel, rascunho, carta, bilhete; várias formas, datas e formatos.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
No balanço de mais um ano pesam mais na balança os erros e enganos próprios de um um humano, até mais que os livros, ensinam que viver nesta cidade nos deixa mais a vontade, que a ilegalidade incomoda tanto as leis e a liberdade.
Sinto que o frio quando assola as pessoas deixam-nas frias como pedras de gelo, mosntros de neve destruindo o acreditar, sugando os fluidos de um ser normal, criando abismos nas laterais de um mortal.
Como faz mal, esse mal habitante dos homens, tantos são os de falsa palavra que não se ouve os dezeres da verdade, falta uma parte em nossos destinos, falta arte nos termos de lealdade.
Foram doze meses deum trilhar dificil, caminhando por cima de armadilhas, recomeçando a vida a cada dia, terminando as lutas sem covardia; a mensagem enviada por este ano ficou gravada nas garras de minha vontade, certeza de minha fragilidade, mocidade envolta em véus de mistério, sentimentos sinceros.
Vai-se junto com o ano uma parte de meu ser, surge a escada demeu vencer.
SAO 31.dez.1986
Sinto que o frio quando assola as pessoas deixam-nas frias como pedras de gelo, mosntros de neve destruindo o acreditar, sugando os fluidos de um ser normal, criando abismos nas laterais de um mortal.
Como faz mal, esse mal habitante dos homens, tantos são os de falsa palavra que não se ouve os dezeres da verdade, falta uma parte em nossos destinos, falta arte nos termos de lealdade.
Foram doze meses deum trilhar dificil, caminhando por cima de armadilhas, recomeçando a vida a cada dia, terminando as lutas sem covardia; a mensagem enviada por este ano ficou gravada nas garras de minha vontade, certeza de minha fragilidade, mocidade envolta em véus de mistério, sentimentos sinceros.
Vai-se junto com o ano uma parte de meu ser, surge a escada demeu vencer.
SAO 31.dez.1986
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