segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

No balanço de mais um ano pesam mais na balança os erros e enganos próprios de um um humano, até mais que os livros, ensinam que viver nesta cidade nos deixa mais a vontade, que a ilegalidade incomoda tanto as leis e a liberdade.
Sinto que o frio quando assola as pessoas deixam-nas frias como pedras de gelo, mosntros de neve destruindo o acreditar, sugando os fluidos de um ser normal, criando abismos nas laterais de um mortal.
Como faz mal, esse mal habitante dos homens, tantos são os de falsa palavra que não se ouve os dezeres da verdade, falta uma parte em nossos destinos, falta arte nos termos de lealdade.
Foram doze meses deum trilhar dificil, caminhando por cima de armadilhas, recomeçando a vida a cada dia, terminando as lutas sem covardia; a mensagem enviada por este ano ficou gravada nas garras de minha vontade, certeza de minha fragilidade, mocidade envolta em véus de mistério, sentimentos sinceros.
Vai-se junto com o ano uma parte de meu ser, surge a escada demeu vencer.

SAO 31.dez.1986

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