sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Rezem! Orem! Supliquem ao onipotente glória para esta hora presente. Queiram aquilo que se faz ausente e ganhem o mesmo de sempre.
Nada! Nada! Nada! Nada além de nada!
Maldada fatia de uma torta pálida, malvada tirania à transformar florestas vivas em madeiras mortas.
Foi lançada a pior da bombas, a onda que destroí o cérebro ... não nos levam a sério.
Um imenso deserto. Abutre esperto.
Tanques, canhões, mísseis teleguiados; para todos os lados sinto o cheiro de corpos putrefados, destroçados, ensaguentados. Tudo isso causado pelo poder incontrolável, intragável.
Um inimigo, um amigo; símbolos destruídos ... destítuidos de representar o homem. A força bruta nos dará este instante, nos levantará em corpos ardentes; chamas do inconsciente.
Na noite de um dia, alguém sorrirá por estar contente e então o mundo se libertará; deixará de ser ilusão e passará de fato a pertencer a cada vivente.

Sampa 1991

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