sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Talvez exista a paz, em algum lugar ... talvez exista a paz.
Atravessam os anos; todos falando.
Olhamos os campos; devastados campos.
Atravessamos os campos; devastados falando.
A tempestade enegrece a cidade, cai a chuva pesada inundando pobres moradias ... minha namorada ficou nua em uma qualquer estrada.
Para onde iremos, a quem procuraremos?
O sol se esconde diante a tantas insanidades, foge ele da verdade, da maldade ... essa nossa carruagem. Velozes estamos rumando para a eternidade.
Nos faz falta a coragem, de exigir a liberdade, de querer sem temer que estas regras se tornem leis:
Que o jurídico seja justo, que o legislativo seja o legislador e que o executivo seja o executor. A tudo isso soma-se a pureza, única forma de alcançarmos a grandeza.
Abaixo as teses economicas, pois estas só causam a fome cronica. Lucros, lucros e mais lucros, somente isso importa aos homens mudos, aqueles que nunca aparecem por estarem ocupados a conjugar dois verbos: eu enriqueço e tu empobreces.

SAMPA 18.feb.1991

Nenhum comentário:

Postar um comentário